Palmeiras atinge receita recorde e projeta R$ 1,7 bilhão até o fim de 2025
O Palmeiras vive um momento de estabilidade e expansão financeira sob a gestão de Leila Pereira. O clube registrou R$ 1,4 bilhão em receitas acumuladas até setembro, superando o recorde de 2024 (R$ 1,3 bilhão) com três meses de antecedência. O resultado foi aprovado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) e mostra o avanço constante da saúde financeira alviverde.
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Mesmo com um déficit mensal de R$ 999 mil em setembro, valor muito inferior ao orçado (R$ 21,7 milhões), o desempenho segue sólido. O superávit acumulado de R$ 328,9 milhões reflete o bom desempenho em campo e o crescimento das receitas fora dele, sustentadas por negociações de atletas, premiações e novos contratos comerciais.
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Segundo o balancete, o clube encerrou setembro com ativo total de R$ 2,34 bilhões e patrimônio líquido de R$ 605 milhões. Esses números apenas reforçam o lugar do Palmeiras entre os clubes mais saudáveis do Brasil.
Negociações e patrocínios mantêm o caixa em alta
As vendas de atletas continuam sendo o principal motor da arrecadação palmeirense, com R$ 580,5 milhões até setembro. As premiações aparecem em seguida, com R$ 164,9 milhões, impulsionadas pelas receitas da Copa do Mundo de Clubes, que já constam no relatório do trimestre.
Patrocínios e direitos de transmissão também tiveram peso relevante, somando aproximadamente R$ 297 milhões, enquanto o sócio-torcedor e as receitas do Allianz Parque atingiram R$ 104 milhões. A soma dessas frentes reforça o modelo de diversificação que garante um fluxo de caixa constante e previsível.
O anúncio mais recente foi o da Cimed, novo patrocinador estampado nas omoplatas das camisas do masculino e do feminino, em contrato que deve render cerca de R$ 57 milhões até 2027.
“A solidez financeira é consequência de gestão responsável e planejamento de longo prazo. O Palmeiras hoje tem independência para investir no futebol e seguir crescendo sem comprometer o equilíbrio das contas", afirmou Leila Pereira em recente reunião do COF.
Desafio do Palmeiras é manter o ritmo em 2026
O clube projeta encerrar o exercício de 2025 com R$ 1,7 bilhão em receitas totais, que pode representar o novo recorde nacional. O desafio para 2026, segundo dirigentes, será controlar o crescimento das despesas para preservar o superávit diante do aumento de investimento. Os gastos chegaram a R$ 897,9 milhões até setembro.
Ainda assim, o Palmeiras mantém uma margem operacional positiva. O modelo de gestão, centrado em diversificação de fontes de receita e controle de gastos, garante ao clube fôlego para seguir competitivo dentro e fora de campo.
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